A escada que dá acesso ao pavimento superior está disposta sobre esse jardim interno.
Você não tem um jardinzinho embaixo da escada, não. Jamais! Quase que o caso é que você tem uma escadinha em meio a um grande jardim interno. É questão do olhar. O olhar que projeta os espaços.
E a chegada dessa escada no nível da área íntima não se dá em um lugar como um “corredor dos quartos”.
Você tem 3 quartos do lado sul — na frente do terreno — e a suíte master do lado norte. Entre esses dois blocos está a sua sala íntima. TV, videogame, leitura, bancada de estudos. Uma sala multiuso. A sala da família — ou family room, para os íntimos. A escada chega aqui.
Nessa sala formulada como um mezanino também vamos colher os frutos do jardim plantado no térreo. Vamos ter palmeiras com altura suficiente para compor a ambiência desse espaço.
Se quiser separar essa sala do restante da área social — acústica e/ou visualmente —, você pode ter paineis de correr, por exemplo. Mas, de saída, queremos promover a integração dos moradores — discutível, ótimo, outra hora.
O family room serve como o ambiente de transição entre o social e o íntimo.
Social, íntimo & serviço: são as 3 principais categorias do que chamamos de setorização. Arquitetura fala muito disso. É um conceito bastante fundamental. Mesmo em projetos comerciais, corporativos ou institucionais.
Elas acabam sendo relevantes também, de uma forma quase arquetípica — que representa ideias, comportamentos: símbolos comuns a todas as culturas.
Pano pra manga.

